Colaboradoras do Cesol participam de formação sobre Economia Solidária em Salvador

As colaboradoras do Centro Público de Economia Solidária do Sudoeste de Itapetinga (Cesol), Taiara Souza e Victoria Gonçalves, estão participando do curso de capcitação " Viabilidade Econômica e Sustentabilidade dos Empreendimentos da Economia Popular Solidária". A formação é oferecida pela Superintendência de Economia Solidária e Cooperativismo (Cesol - Salvador) em parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).  Para a Agente Sócio Produtiva, Victória Gonçalves o curso é uma oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos, além disso depois desta formação em Salvador elas farão uma formação com a equipe do Cesol Sudoeste.  “Estou melhorando meu entendimento sobre a economia solidária, às políticas públicas relacionadas, além da viabilidade e sustentabilidade dos empreendimentos da economia popular”,  disse Victória. Com a orientação dos professores Gabriel Kraychete  e Patrícia Carvalho, com várias mesas e palestras, o curso traz a valorização da cooperação, autogestão e inclusão, e visa trazer estratégias para  fortalecer os empreendimentos populares que operam dentro do modelo de economia solidária. Além disso, estão sendo trabalhados conceitos fundamentais e estratégias práticas para alavancar os negócios no mercado com valores éticos e comunitários. Outro destaque do treinamento é o estudo de políticas públicas e regulamentações que incentivam a economia solidária. A equipe aprenderá a acessar recursos governamentais, criar parcerias estratégicas e utilizar essas ferramentas para potencializar os resultados dos empreendimentos apoiados pelo Cesol. A formação também abordará o desenvolvimento de negócios que sejam simultaneamente lucrativos, sustentáveis e socialmente responsáveis. Planejamento financeiro, estratégias de crescimento e alinhamento com os princípios da economia solidária são temas centrais que buscam assegurar o funcionamento a longo prazo dos empreendimentos. Para complementar, o curso oferecerá técnicas de vendas adaptadas ao contexto solidário, com foco em uma comunicação eficaz e na valorização dos produtos e serviços oferecidos. O objetivo é que a equipe do Cesol esteja preparada para ampliar a presença e o impacto dos empreendimentos no mercado. O curso de capacitação tem duração de uma semana  e vai até o dia 6 de dezembro.

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Cedasb realiza reunião de articulação para o projeto ATER: Bahia Sem Fome no auditório da Casa da Cidadania

Nesta terça-feira (03/12) no auditório da Casa da Cidadania, foi realizada a reunião do Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia (Cedasb), na qual foi discutido o projeto ATER: Bahia Sem Fome. O objetivo dessa reunião foi formar parcerias e unir forças no acompanhamento e fortalecimento da ATER na região Sudoeste. De acordo com a engenheira agrônoma da Cedasb, Helena Paula, o projeto tem o intuito de combater a fome e promover a inclusão de políticas sociais. “Nós, do Cedasb, atuamos no território do Sudoeste ajudando 2.200 famílias que praticam a agricultura familiar. São 64 municípios onde promovemos a produção agrícola e a questão socioambiental dessas famílias”, afirmou a engenheira. Na reunião, estavam presentes algumas instituições, como a Secretaria de Agricultura, o Instituto Quilombola, a Secretaria de Desenvolvimento Social, o Codeter, a Superintendência de Políticas Territoriais e Reforma Agrária, a Sutrag, entre outras. Ao final do encontro, o Cedasb entregou o livro ATER Agroecologia: Partilha de Saberes e Construção de Fazeres no Interior da Bahia, lançado neste ano. O Projeto Ater Bahia Sem Fome é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia voltada para promover a segurança alimentar e nutricional, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável da região. A proposta tem como principais objetivos incluir agricultores familiares em situação de extrema pobreza, que não possuem acesso a políticas públicas, consolidar o trabalho de assistência técnica e extensão rural (ATER), estimular e apoiar a produção e o acesso a alimentos saudáveis e valorizar a diversidade socioambiental da Bahia.

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Com 900 pessoas evento “novembro: o mês da consciência negra” reafirma a Luta das Comunidades quilombolas por direitos e reconhecimento

“Hoje é um dia de luta, é um dia de buscar os nossos direitos.” O grito de guerra é do coordenador do Território de Maria Clemência, Valdenicio Gonçalves, que também é um dos membros do Instituto Quilombola do Sudoeste Baiano, instituição organizadora do evento “Novembro: Mês da Consciência Negra”, realizado neste sábado (30/11), na Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz, em Vitória da Conquista. O dia contou com uma plenária, na qual participaram membros políticos da cidade, da região e do movimento, além de apresentações culturais. Para o diretor do Instituto Quilombola, Josézito Ferreira, o evento deste ano foi gratificante, pois teve uma grande representatividade do estado e conseguiu reunir mais de 900 pessoas. “Pela primeira vez em 20 anos na luta de reparação, nós temos um evento tão positivo como o deste ano”, afirmou o diretor. De acordo com Valdenicio Gonçalves, muitos direitos são retirados da comunidade negra. Além de buscar esses direitos, eles estavam ali pelo reconhecimento das comunidades que ainda não são reconhecidas pelo governo. “De 67 comunidades quilombolas, apenas 33 têm suas terras reconhecidas”, disse o quilombola. A programação começou às 8h, com a concentração do público na Praça Nossa Senhora dos Verdes e a saída foi às 9h40 em direção a Paróquia Nossa Senhora Rainha da Paz. A mesa de abertura foi composta pelo coordenador do Instituto, Josézito. Também estavam presentes políticos como o deputado federal Waldenor Pereira, o vereador Dr. Andresson Ribeiro (PCdoB)  além de integrantes da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), como  Ângela Guimarães, o presidente da Casa da Cidadania, Waldir Villaron que na ocasião firmou compromisso entre a Casa da Cidadania e as comunidades quilombolas, além de menbros  da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). De acordo com o deputado federal Waldenor Pereira, fazer parte de um partido que sempre priorizou as lutas das comunidades quilombolas é um grande orgulho. Ele destacou que programas do governo Lula, como Luz para Todos, Bolsa Família e Água para Todos, priorizaram essas comunidades esquecidas por outros governos. “Além desses programas, as comunidades quilombolas têm prioridade em seu reconhecimento. A Fundação Palmares está trabalhando muito bem para que todas essas comunidades se tornem reconhecidas e possam usufruir destes benefícios”, disse. Para o vereador Dr. Andresson Ribeiro (PCdoB), as comunidades quilombolas enfrentam muitos desafios, e o dever é criar estratégias para que o fortalecimento das políticas públicas avance ainda mais. “As políticas públicas precisam chegar às portas destas comunidades, com acesso público de qualidade e também saúde de qualidade”, afirmou. A secretária da Sepromi, Ângela Guimarães, ressaltou a importância de celebrar o Novembro Negro e destacou que o encontro foi uma oportunidade de trazer as reivindicações da comunidade, sempre ligadas à necessidade de sobrevivência no território. “As comunidades buscam a regularização fundiária, projetos de inclusão socioprodutiva, educação de qualidade e também acesso à água. Elas encontram, através desses eventos, do governo do estado, das secretarias e do próprio governo Lula, meios para serem ouvidas”, afirmou. Durante a tarde, o evento contou com diversas apresentações…

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